Mural de AVISOS

"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como é difícil pensar fora da caixa

Li esse texto do Ricardo Gondim e gostaria de fazer das dele, completamente, as minhas palavras.
Jaas

"...Pensar não é difícil. Pode ser perigoso, mas não é complicado; pode ser trabalhoso, mas não é proibido.
Prefiro correr o risco de me expor às ameaças de um grupo que me rotula como herege peçonhento a ser encabrestado por um mestre obtuso e preconceituoso. É muito mais digno ter opinião própria do que regurgitar preconceitos mal digeridos por alguém.
A religião tenta preservar-se. Para isso, cria “guantánamos”. Os “Galileus”, que ousam afirmar suas constatações, são odiados por sacerdotes até que se retratem.
Quando alguém se arrisca e pisa fora do quadrado, é caçado, como João Huss que não se conformou com as viseiras farisaicas que lhe foram dadas. Alguns, como Martin Luther King, que não se curvou ao status quo, precisam sumir.
A religião de certezas não tolera uma espiritualidade que aceite quaisquer incertezas. O fariseu precisa de sistemas herméticos para que sua opinião permaneça. Na base da certeza religiosa está a escassez de diálogo. Merecem castigo os que se abrirem à verdade que não consta nos autos de fé. Diante do dogmatismo, quem se atreve a pedir explicações ganha o exílio.
A elite eclesiástica rotula de apóstata quem tenta olhar por cima das cercas dadas. Ela acha danoso ver se há vida fora do seu pequeno catecismo. Ao religioso não interessa defender o livre pensar. Melhor criar um ambiente de ojeriza aos “rebeldes” para que se duvide o que eles afirmam antes de mesmo de ser dito.
Lamentavalmente, o problema não vem só do censor. Nem todos gostam da liberdade, alguns preferem a canga, o jugo do espírito de manada; cabisbaixos, obedecem, odeiam, rejeitam, sem questionar..."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bem aventurados os misericordiosos

Não consigo expressar em palavras o que ando pensando já faz algum tempo, mas me identifico constantemente com muito do que leio e gostaria de continuar compartilhando com vocês tais textos.
Jaas!

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Este é um dos mais perfeitos ensinamentos do Senhor Jesus. É simples, direto e abrangente. (...)
Não importa o quanto você seja diferente de outro ser humano. Importa mesmo para o Pai é como você se relaciona com ele... É necessário ser cada vez mais misericordioso com qualquer um que pense diferente de você. Quem, sendo evangélico, gostaria de ser criticado por sê-lo? Quem, sendo católico, também gostaria de ouvir críticas à sua fé? Então, porque criticar espíritas e umbandistas? Será que os auto-denominados cristãos realmente não fazem nada de errado? Nada que desagrade ao Pai? E de que forma eles querem pleitear misericórdia com Deus se são incapazes de oferecer misericórdia a quem eles consideram pecadores?
O meta-apóstolo Paulo, em uma de suas mais infelizes distorções das palavras de Jesus de Nazaré, afirma: "Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os mentirosos herdarão o reino de Deus". Enquanto o Senhor Jesus afirma claramente que para alcançar o Reino de Deus é necessário essencialmente ter misericórdia pelo próximo (entendendo o próximo como qualquer um e não apenas como aquele que pensa e age como nós), Paulo, em um rasgo de falta de misericórdia com os coríntios, lista uma infinidade de supostos vícios que, inequivocamente, deixariam as pessoas que os praticam de fora do Paraíso.
Um religioso, por padrão, realmente escapa com facilidade de alguns destes "vícios". Pelo menos teoricamente não são devassos, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem bêbados. Porém, certamente, algumas vezes incorrem no pecado de serem injustos, idólatras, avarentos, maldizentes e mentirosos. E então? Aceitariam os religiosos serem tratados por Deus com a mesma falta de misericórdia com que querem que os devassos, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões e bêbados sejam tratados? Porque o discurso é sempre o mesmo: efeminados inexoravelmente irão para o inferno, idólatras também. Esquece o religioso reformista que ele mesmo é um idólatra. Idolatra a Bíblia, idolatra acidentes geográficos (como ter como sagrado o Rio Jordão apenas pelo fato do Cristo ter ali se batizado) e, por fim, idolatra o próprio Senhor Jesus como se Deus fosse, algo que o Filho do Homem jamais quis para si e sempre que podia repudiava.
Então, em vez de apontar o dedo para aquele que pensa diferente de nós e decretar desde já sua descida ao inferno, que tal experimentar ter misericórdia com ele? Que tal entender que ele é diferente de nós, aceitá-lo como é e tentarmos fazer a nossa parte, já que, nós mesmos, estamos sempre em débito com Deus?
Eu mesmo, pecador assumido, tenho muita misericórdia daqueles que preferem seguir os ensinamentos de Paulo em detrimento aos do Senhor Jesus. (...)
Que o Pai tenha misericórdia de mim, dos efeminados, dos idólatras, dos mentirosos, dos devassos, das ovelhas enganadas e até mesmo dos lobos devoradores. Perdoe-nos, Pai, pois nós não sabemos o que fazemos."

terça-feira, 19 de abril de 2011

1 ano de ADIV!

Um ano de blog. Um ano de idéias e ideologias sendo expostas pra quem quiser ler. Um ano de confusões, medos, bobagens, convicções sendo dissolvidas e outras sendo geradas. Um ano de aprendizado, de amadurecimento, de amizade, de brigas.

Nunca imaginei que um blog pudesse se tornar tão parte da minha vida quanto, despretensiosamente, o ADIV se tornou. A idéia de reunir vários jovens cristãos para perpetuar idéias de sua religião como forma de ''mostrar a vida'' foi se modificando a cada postagem, e tal mudança pode ser vista se fuçarem um pouco os arquivos do blog. Essa ideia, sim, era pretensiosa. E hoje nem existe mais. Se antes queríamos fazer com que alguém enxergasse uma suposta vida, hoje somos nós que pedimos pra que todos nos ajudem nessa incessante busca pelo que é real. Se antes queríamos provar algo através de uma pseudo sobrenaturalidade e dogmas e fundamentos vãos, hoje o que é natural nos ensinar a viver e uma existência simples porém autêntica é o nosso desejo.

Fomos incompreendidos, xingados, excomungados, rotulados. Em contrapartida, fomos aconselhados, aconselhamos, fizemos amigos e nos divertimos muito. O contato com tantos ''tipos'' de leitores tornaram-nos mais tolerantes e trouxeram muito, muito, muito aprendizado.

Por esse um ano de Enxergue Vida só tenho a agradecer. Tanto aos leitores quanto à "equipe" e todos que já fizeram parte disso, que se tornou também parte de mim.

Beijos,
Julia.

Ah... e pra comemorar, todos convidados pra tomar uma cervejinha (ou refrigerante, pinga, suco, etc) comigo, Naor e Jaas na quarta-feira. Contato através do twitter, facebook, orkut, etc. Uhul!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bíblia? Não, obrigada

Oi! Se você já é leitor aqui do blog, sabe que não considero a bíblia como um livro divino. Vejo como literatura, e das piores. Na liberdade que tenho por aqui, resolvi postar um texto que encontrei em um blog e que vai, de certa forma, de encontro com aquilo que penso. Caso discordem, que o façam de forma educada e sem ''pessoalidades'', e por favor, com argumentos plausíveis. Espero que os sensatos consigam ler o texto sem se exaltar e se ofender pessoalmente. Deixo claro que discordo de alguns pontos, mas grande parte do texto me agrada, por isso resolvi compartilhar.
Beijos.
A Bíblia é só um livro.
E um livro como qualquer outro, com partes ruins e partes boas. A questão é que a usam como referencia de moralidade, dizendo que são os certos por estar escrito ali, e até mesmo algumas vezes para tentar provar a existência de deus. Tentar provar a existência de deus usando a bíblia é a mesma coisa de provar a existência de Orcs usando o Senhor dos Anéis.
Separei algumas passagens bíblicas, como dizem que é um livro sagrado, acho justo mostrar também o que não se aprende nas missas/cultos.
Espero que conheçam melhor esse livro tanto dito como verdade absoluta, e como diz aquela frase:
“Se mais cristãos lessem a bíblia haveria menos cristãos”

domingo, 10 de abril de 2011

Deus e o ateu

- O que estou fazendo aqui? Sou Ateu!
- Meu filho, você está aqui porque creu! Ainda você diz que é ateu, mesmo estando aqui comigo? – pergunta Jesus com um sorriso no rosto.
- Ora, ora, ora, mais será o Benedito! Como posso estar aqui se eu morri negando a sua existência?
- Meu filho, você apenas não creu naquilo que ouviu e leu, porém, você se confessou e creu em mim com o teu coração. Você ouviu e leu diretamente de mim sem saber.
O ateu responde com um sorriso irônico...
- Acho que bebi demais...
Então Jesus continua:
- Filhote, o que você acha que eu vi em você?
- Senhor, pode parar! Não me lembro de ter me confessado nada e nem me lembro de ter oscilado em minha postura sobre tua inexistência. Pode parar! Inclusive, ainda tenho umas dúvidas se você realmente existe...
Então Jesus, manda o ateu sentar e escutar:
- Olha, como você diz que não creu sendo que você se tornou quem eu tanto ensinei? Você acha que crer é algo além do que ser o tipo de pessoa que eu ensinei? Você acha que basta receber a informação de que eu morri na cruz e fixar isso na mente de um modo como uma criança fixa o meu concorrente (“concorrente” é a conclusão dos meus amados filhos evangélicos), papai Noel, em suas imaginações?
- Jesus, eu continuo não entendendo...