Admitirei. Há algum tempo já não sei mais ao certo em que acredito. Acho que soa um tanto prepotente me dizer livre-pensadora, mas a verdade é que parei de bloquear minhas idéias. Vou deixando que os contestamentos se formem como quiserem, sem que nenhuma idéia pré-definida de moralidade ''divina'' possa vir a impedir ou culpar-me por tal.
Desde então, não sei se tenho sido mais feliz. Mas, ao menos, sinto um pouco do cheiro da liberdade. Só o cheiro, mas já é um começo.
Tudo começou quando, sabe-se lá o que originou isso em mim, comecei a contestar a institucionalização da religião. Hoje vejo que isso era apenas "a ponta do iceberg". Por não crer mais nas (não) sagradas escrituras, vários contestam o motivo de eu ainda ousar falar sobre o cristianismo, Jesus, e em um ato maior ainda de pretensão transcrever apenas partes das coisas que ele disse como sendo coisas que eu vejo como reais. Explico então: como em qualquer outro livro, coletânea, antologia, teoria, (...) é possivel encontrar coisas reais e mentirosas. Assim como é possível que todo o conteúdo seja real ou uma patranha completa. Desse modo, vejo a máxima cristã "Conhecereis a verdade e ela vos libertará" como algo que vai de encontro com a realidade. Cristo foi pretensioso ao dizer que ''ninguém vem ao pai a não ser por Mim", mas acertou ao não dizer-se como um fim, e sim caminho. E o caminho apresentado foi o da verdade, justiça e amor (não o amor romântico e nem mesmo o Paulino), não podendo ser cumprido em meio a sofismas religiosos.
Isso é apenas um convite para despirmo-nos do apego pelo falso e entramos em uma busca pelo que é verdadeiro. Se é possível cumprir a finalidade, não sei. Mas não tentar é que é errado.
Peço desculpas, sim, mais uma vez, pelo emaranhado de frases soltas. Isso não é uma tese, dissertação ou monografia, e estou aberta a conversas sobre o assunto, contanto que não venham tentando me evangelizar ao dogmatismo.
Um beijo, e tenham paciência com minhas bobagens.
Julia
PS: Talvez o texto de diferentes autores entre em contradição, mas lembrem-se que esse não é um blog de pensamento singular, exatamente por sermos tolerantes à diferentes ideias.
Sim, Jesus não é "O" caminho e sim "UM" caminho.
ResponderExcluirTodos os caminhos levam a ele? Não.
Mas ele se encontra em todos os caminhos afim de que vc tenha um companheiro de jornada, até que nesse percurso vc descobre que nada faz sentido, nenhum caminho faz sentido e tudo o que lhe resta é o outro e o caminho deixa de ser uma estrada filosófica pseudo espiritual pra se tornar um caminho de conhecimento do outro e permitir ser conhecido por ele.
Isso é o amor, dar-se a outro.
Esse é o caminho!
Recomendo que leia isto: http://ateus.net/artigos/critica/por-que-nao-sou-cristao-um-exame-da-ideia-divina-e-do-cristianismo/
ResponderExcluirBertrand Russel é um gênio.
Abraços.
Parei no ''Argumento da Causa Primeira'' exatamente por discordar. Mas isso é algo que deixarei pra outra discussão, que não nesse blog. Não tenho por objetivo, AQUI, ficar debatendo descrença, ateísmo ou algo do tipo. Muito menos fortalecer a fé de alguém, o que, por sinal, é bem perigoso.
ResponderExcluirSe o anônimo quiser conversar sobre o assunto via e-mail, eis: julia.adiv@hotmail.com
De qualquer forma, obrigada pelo link. Está aqui guardado para que eu leia com mais calma em outro momento.
ResponderExcluirOk. Te mandei o email.
ResponderExcluirboa noite Julia!!!
ResponderExcluirsó existe uma pergunta para todas as respostas
(porque estamos aqui nesse "planeta" chamado terra) assim que vc souber isso, tudo ficara nítido e com sentido
só tem um problema.... essa resposta vai demorar um pouco pra sair. (se o filho do homem vos libertar.....) libertar de que?
O ponto é: será mesmo que o ''Filho do Homem'' é que trará essa resposta?
ResponderExcluirNão é tao simples...
vãs filosofias... que dozinha da nenem
ResponderExcluirvãs filosofias... que dozinha da nenem[[2]
ResponderExcluirpff
ResponderExcluir